A Diferença entre o Céu e o Inferno
Um guerreiro samurai, conta uma velha história japonesa, certa vez desafiou um mestre Zen a explicar o conceito de céu e inferno.
Mas o monge respondeu-lhe com desprezo:
- Não passas de um rústico… não vou desperdiçar meu tempo com gente da tua laia!
Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando a espada da bainha, berrou:
- Eu poderia te matar por tua impertinência
- Isso - respondeu calmamente o monge - é o inferno.
Espantado por reconhecer como verdadeiro o que o mestre dizia acerca da cólera que o dominara, o samurai acalmou-se, embainhou a espada e fez uma mesura, agradecendo ao monge a revelação.
- E isso - disse o monge - é o céu.
A metáfora da floresta
com as árvores
Utilizo essa metáfora que ajuda a entender melhor o conceito EFT.
Imagine que cada uma de suas emoções negativas ou eventos específicos seja uma
árvore em uma floresta de autoimagem negativa. Elas podem ter origem em coisas
de seu passado, como rejeições, abuso, fracassos, medos, culpas, etc. Pode
haver centenas delas, e a floresta pode ser tão densa que se parece com um
jângal. Porém, vamos supor que haja
100 árvores doentes em sua floresta de autoimagem. Se você for cortar uma
árvore (neutralizando-a com EFT) ainda sobrarão 99. Ainda que você já possa
sentir um alívio emocional muito bem-vindo por ter removido aquela árvore, você
ainda não clareou muito essa floresta de autoimagem. Mas o que aconteceria se você fosse cortar
uma árvore por dia? Gradativamente, a floresta iria se clarear. Você teria mais
espaço para mover-se nela, e seria um lugar mais claro para se morar. Com a utilização persistente de EFT,
eventualmente, todas as árvores iriam desaparecer, e em seu lugar, estaria
você, muito mais livre emocionalmente. O mundo fica diferente quando a floresta
(ou o jângal) se foi, e uma nova autoimagem emerge.